E quem disse que dieta é sinônimo de emagrecimento? Pode ser dieta de engorda, não é? Pode ser dieta de atleta.. pode ser dieta de gordinho!
Pois bem.
Mania feia e esquisita essa nossa de associar nomes, situações, coisas... Quem nunca falou em "Fulana de Sicrano" ou "Beltrano de Fulustreca"? Bom... o problema não está exatamente na associação... mas na "vinculação".
Primeiro que o ser humano tem esse costume de tomar posse das pessoas e coisas (como se isso fosse sempre possível...). Dizemos "meu pai", ""minha irmã", "meu namorado", "meu filho"... e aí dizemos "meu cachorro"... "minha casa".."meu emprego"... "minha viagem"..."meu país"! Até mesmo igualando coisas tão diferentes e de importâncias tão desiguais!
Bom... vícios de linguagem à parte, SEU coisa nenhuma! Sinto muito!
O emprego que é seu, mas é da firma, mas é do mercado, mas é da economia, mas acaba não sendo de ninguém... Não é seu porque pode ser tirado a qualquer momento.
Até a riqueza! As religiões ensinam que somos tipo depositários de Deus.. meros depositários! Ele pode dá-la ou retirá-la conforme Lhe aprouver..
Falando em Deus, Papai do Céu.. acho que este conceito não é estranho... Este mesmo de "Deus". Meu Deus! ou... "Ah... esse seu Deus não é de nada!"... Alá, Jeová... Uma rosa é uma rosa, não importa como decidamos chamá-la ou que idioma escolhamos.
Nem critico aqui quem fala... mas quem tem a presunção de interiorizar isso... quem realmente ACREDITA que é dono de algo... bom, quer um conselho? "Sente e chore".
Nem seu corpo que lhe acompanha do começo ou fim da vida na Terra é exatamente seu.. que dirão as outras coisas... as pessoas!
Corpo. Você pode se matar (legalmente)? Pode pedir a um médico que encurte sua vida? Pode tirar pedaços seus e distribuir sem autorização médica/judicial? Alguém pode até dizer que irá tatuar, furar, mutilar ("...é meu corpo, tatuo, furo, corto se quiser!") ...
Mas se é "seu" corpo, então porque a sociedade não aceita nenhuma dessas práticas de maneira unânime? Bem.. talvez seu corpo não seja tããããoooo seu.
E não sendo assim tão seu, seu mesmo pra valer... Talvez seja mais fácil, ou menos difícil, entender porque você também não pode protegê-lo... resguardá-lo... garantir sua integridade moral e material. Impedir que alguém lhe viole, lhe machuque, lhe agrida, lhe mutile.
Acontece que caixão não é baú. Então há bem pouca coisa que podemos dizer que conquistamos realmente e ter a certeza de que ninguém poderá nos privar dela(s). E o corpo, a família, o emprego, a casa, e até mesmo os direitos civis e constitucionais não fazem parte desse pacote que é "indiscutivelmente seu".
Sua honra, sua consciência, suas boas ações, suas experiências, as lições aprendidas, os sentimentos cultivados... estes sim... estes você pode encher a boca e dizer: "É MEU E NINGUÉM TASCA!"
Vamos fazer dieta. Dieta de combate à ignorância... tentar nos abstermos um pouco disso. Essa é uma boa dieta. E que tal dieta de cultura? Ler, aprender, ensinar, ver, participar... incrementar nossa bagagem cultural.. Nada mal, hein!? Dieta de afetos... a partir de agora as mágoas e rivalidades estariam excluídas do menu... só os bons sentimentos em relação às pessoas e à vida podem fazer parte da alimentação... a alimentação da alma!
Como disse Shakespeare... vamos plantar "nossos" jardins, ao invés de esperar que nos tragam flores... Mas que este pensamento possa ultrapassar o sentido literal das palavras... que os jardins das nossas almas (e as almas, eu acredito que são nossas... criadas por Deus e realmente nossas!) possam estar sempre repletos das flores dos bons sentimentos e das boas ações...
Não adianta depositar toda espectativa de felicidade em alguém, gente!
Precisamos nos amar, nos 'florir", nos valorizar e nos tornamos "valorizáveis e amáveis".
Se você não se ama, não se curte, não se admira... por que alguém iria acreditar que há no seu coração algo para amar, na sua companhia algo para curtir e no seu caráter algo para admirar???
Que sejamos metade amor... e a outra metade também.
Don't you worry... about a damn little thing... 'cause every little thing is gonna be allright... ;)
Pois bem.
Mania feia e esquisita essa nossa de associar nomes, situações, coisas... Quem nunca falou em "Fulana de Sicrano" ou "Beltrano de Fulustreca"? Bom... o problema não está exatamente na associação... mas na "vinculação".
Primeiro que o ser humano tem esse costume de tomar posse das pessoas e coisas (como se isso fosse sempre possível...). Dizemos "meu pai", ""minha irmã", "meu namorado", "meu filho"... e aí dizemos "meu cachorro"... "minha casa".."meu emprego"... "minha viagem"..."meu país"! Até mesmo igualando coisas tão diferentes e de importâncias tão desiguais!
Bom... vícios de linguagem à parte, SEU coisa nenhuma! Sinto muito!
O emprego que é seu, mas é da firma, mas é do mercado, mas é da economia, mas acaba não sendo de ninguém... Não é seu porque pode ser tirado a qualquer momento.
Até a riqueza! As religiões ensinam que somos tipo depositários de Deus.. meros depositários! Ele pode dá-la ou retirá-la conforme Lhe aprouver..
Falando em Deus, Papai do Céu.. acho que este conceito não é estranho... Este mesmo de "Deus". Meu Deus! ou... "Ah... esse seu Deus não é de nada!"... Alá, Jeová... Uma rosa é uma rosa, não importa como decidamos chamá-la ou que idioma escolhamos.
Nem critico aqui quem fala... mas quem tem a presunção de interiorizar isso... quem realmente ACREDITA que é dono de algo... bom, quer um conselho? "Sente e chore".
Nem seu corpo que lhe acompanha do começo ou fim da vida na Terra é exatamente seu.. que dirão as outras coisas... as pessoas!
Corpo. Você pode se matar (legalmente)? Pode pedir a um médico que encurte sua vida? Pode tirar pedaços seus e distribuir sem autorização médica/judicial? Alguém pode até dizer que irá tatuar, furar, mutilar ("...é meu corpo, tatuo, furo, corto se quiser!") ...
Mas se é "seu" corpo, então porque a sociedade não aceita nenhuma dessas práticas de maneira unânime? Bem.. talvez seu corpo não seja tããããoooo seu.
E não sendo assim tão seu, seu mesmo pra valer... Talvez seja mais fácil, ou menos difícil, entender porque você também não pode protegê-lo... resguardá-lo... garantir sua integridade moral e material. Impedir que alguém lhe viole, lhe machuque, lhe agrida, lhe mutile.
Acontece que caixão não é baú. Então há bem pouca coisa que podemos dizer que conquistamos realmente e ter a certeza de que ninguém poderá nos privar dela(s). E o corpo, a família, o emprego, a casa, e até mesmo os direitos civis e constitucionais não fazem parte desse pacote que é "indiscutivelmente seu".
Sua honra, sua consciência, suas boas ações, suas experiências, as lições aprendidas, os sentimentos cultivados... estes sim... estes você pode encher a boca e dizer: "É MEU E NINGUÉM TASCA!"
Vamos fazer dieta. Dieta de combate à ignorância... tentar nos abstermos um pouco disso. Essa é uma boa dieta. E que tal dieta de cultura? Ler, aprender, ensinar, ver, participar... incrementar nossa bagagem cultural.. Nada mal, hein!? Dieta de afetos... a partir de agora as mágoas e rivalidades estariam excluídas do menu... só os bons sentimentos em relação às pessoas e à vida podem fazer parte da alimentação... a alimentação da alma!
Como disse Shakespeare... vamos plantar "nossos" jardins, ao invés de esperar que nos tragam flores... Mas que este pensamento possa ultrapassar o sentido literal das palavras... que os jardins das nossas almas (e as almas, eu acredito que são nossas... criadas por Deus e realmente nossas!) possam estar sempre repletos das flores dos bons sentimentos e das boas ações...
Não adianta depositar toda espectativa de felicidade em alguém, gente!
Precisamos nos amar, nos 'florir", nos valorizar e nos tornamos "valorizáveis e amáveis".
Se você não se ama, não se curte, não se admira... por que alguém iria acreditar que há no seu coração algo para amar, na sua companhia algo para curtir e no seu caráter algo para admirar???
Que sejamos metade amor... e a outra metade também.
Don't you worry... about a damn little thing... 'cause every little thing is gonna be allright... ;)
No seu texto, algumas vezes, você confunde o conceito de liberdade com de posse, exemplo: Ao citar o nosso corpo, é dito o que podemos ou não fazer com ele, dando a entender que as ações que não podem ser feitas são indícios que não o possuímos, sendo que não é bem assim. Uma comparação: Eu posso ter uma arma, a possuí-la, mas isso não quer dizer que tenha o direito de usá-la como bem entendo, embora isso não queira dizer que não seja minha.
ResponderExcluirjust my 2 cents
Abraços,
Cleiton
Na verdade, a questão não é a discussão a respeito de "posse" ou "liberdade"... mas na banalização do uso dos pronomes possessivos. Neste caso.. ao referir-me ao emprego dos pronomes possessivos (meu, seu, nosso, dele, etc), utilizo o "possuir" como referência à disponibilidade. A disponibilidade da coisa não é nem a liberdade nem a posse exatamente, mas uma espécie de lugar comum entre os dois. Se torna irrelevante ser proprietário/possuidor de uma coisa, ou ter total/parcial liberdade para usá-la ou rejeitá-la, se não há disponibilidade para usufruir destas prerrogativas.Dentro deste conceito estariam abrangidas a aceitação pessoal, social, moral, religiosa, legal, etc...
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