Uau! Eu avisei que realmente estou precisando escrever. Cheia de coisas pra contar, pra falar e pra pensar.
Algumas coisas só consigo "pensar" à medida em que vou dissecando, analisando, decidindo a melhor maneira de "botar no papel (virtual)". É quando tudo fica realmente claro, ou quando fica claro que não vai ficar claro coisa nenhuma!
Então este é um daqueles posts que começo a escrever com o título em branco sem saber exatamente onde as palavras e as ideias vão me levar a partir do instante em que começarem o processo de afunilamento de dentro para fora de mim.
É muita coisa acontecendo junta. É por isso! E não é sempre assim? Ou ficamos enlouquecidos porque naaaaada acontece, naaaada muda e achamos que vamos morrer de tédio, derrota, ansiedade, sofreguidão, insanidade! Ou então TUDO de uma vez só e mal conseguimos processar!
É ficha demais caindo e a imagem que me vem na cabeça é daqueles filmes com cassino americano em que aparecem três figuras repetidas (de cerejinhas?) e daí o cara não sabe como segurar tanta moedinha... na camisa esticada, no boné, abraçando feito um bebê!?
É ficha demais caindo e a imagem que me vem na cabeça é daqueles filmes com cassino americano em que aparecem três figuras repetidas (de cerejinhas?) e daí o cara não sabe como segurar tanta moedinha... na camisa esticada, no boné, abraçando feito um bebê!?
Pois é...
Eu estou "viajando pra Lisboa de trem" desde a semana passada quando comecei a ler um livro chamado Trem Noturno para Lisboa. Na verdade, já chegamos lá.. eu e Mundus (Gregorius), o protagonista. Este livro poderia ter sido escrito por mim. Não que eu seja tão boa quanto o cara que o escreveu... mas é que seguimos a mesma linha de pensamento... e as vezes ele diz umas coisas que eu penso que se tivesse parado para refletir sobre aquele mesmo assuntinho ali, diria da mesmíssima forma. E eu entendo perfeitamente tudo o que ele diz, o que ele quer dizer, o que ele não diz, o que queria ter dito e o que ele prefere ocultar (não do leitor, porque está claro pra mim, mas dele mesmo, escritor).
Vou dizer em que momento minha atenção foi capturada... Foi quando ele jogou a pergunta:
"Se só vivemos parte da nossa vida, o que acontece com o resto?"
(Trem Noturno para Lisboa)
(Trem Noturno para Lisboa)
E o negócio desmantelou, me surpreendeu e me tornou voluntariamente cativa quando Mundus (protagonista, lembram?) citou Marco Aurélio, imperador Romano:
"Força-te, força-te à vontade e violenta-te, alma minha; mais tarde, porém, já não terás tempo para te assumires e respeitares. Porque de uma vida apenas, uma única, dispõe o homem. E, se para ti, esta já quase se esgotou, nela não soubeste ter por ti respeito, tendo agido como se a tua felicidade fosse a dos outros... Aqueles, porém, que não atendem com atenção os impulsos da própria alma são necessariamente infelizes.”
Puuuutz! Nocauteada! E não foi isso que fiz quando vim pra Brasília? Forcei minh'alma? Aaah, não!!! Nesta vida quero saber ter por mim respeito, sim senhor! Respeito que me leve a respeitar-me continuamente e que leve os demais a respeitarem-me também... Porque é do ser humano respeitar aos que se dão ao respeito, aos que são respeitáveis. Minha felicidade pode ser a dos outros, mas deverá ser antes de qualquer coisa MINHA. Se me alegra a felicidade sua, que assim seja. Que eu não seja egoísta de pensar apenas em mim, e nem banana de pensar apenas nos demais.
Tenho "desmodéstia" de ler esta frase de Marco Aurélio e dizer "Sim senhor, Imperador, dou toda a devida atenção aos impulsos de minha alma. Se peco, é por excesso! Por mimá-la demais.Se depende da atenção que se dá aos impulsos da própria alma ser feliz ou não, minha felicidade está assegurada."
Mas isso é UMA coisa que posso dizer de mim do pouco que me conheço. E o que mais?
Em abril escrevi um post chamado "Nas encruzilhadas mais importantes da vida não há placa de sinalização" (http://eduardachacon.blogspot.com/2011/04/nas-encruzilhadas-mais-importantes-da.html). Ali falei de como somos o produto de nossas escolhas e experiências. Parece óbvio e simples. Só que não é.
Essa questão é tratada no livro que estou lendo e, talvez por ser algo que já me fez parar para refletir, entendi perfeitamente o que o autor quis dizer... A conclusão inevitável é que algumas pessoas peeeensam, pensam e pensam em como fariam as coisas de modo diferente se pudessem voltar no tempo, mas não entendem que apenas desejar isso é perda de energia.
Acontece que a pessoa que você é hoje, desejando reformular o passado e fazer as coisas dessa forma ou daquela, ou simplesmente desejando não fazer como fez (porque qualquer outro caminho seria melhor do que o que você tomou...) ESSA pessoa só existe porque as coisas foram exatamente como foram.
Acontece que a pessoa que você é hoje, desejando reformular o passado e fazer as coisas dessa forma ou daquela, ou simplesmente desejando não fazer como fez (porque qualquer outro caminho seria melhor do que o que você tomou...) ESSA pessoa só existe porque as coisas foram exatamente como foram.
A pessoa que você é, com a experiência e o discernimento para fazer tudo diferente só existe em decorrência do que fêz (que é exatamente aquilo que você deseja modificar), mas ESSE você jamais poderia estar lá atrás com esse conhecimento que possui hoje (que resulta de ter feito tudo do jeitinho como fez, ainda que se arrependa), para dali pra frente mudar suas decisões.
Se, contudo, você voltasse ao passado, como a mesmíssima pessoa que era naquele instante, tendo vivido exatemente o que viveu até aquele instante (e não até esse), então de que adiantaria, já que com certeza faria as exatíssimas escolhas que fez e então tudo continuaria exatamente como é?! Se você se arrepende das decisões que tomou, voltaria ao passado apenas para repetí-las... Porque o VOCÊ do presente é quem está pensando diferente hoje do que pensava ontem. O VOCÊ de ontem pensava daquele mesmo jeito (claro! Porque não tinha passado ainda pelo que você passou pra aprender com os erros e escolhas) e faria tudo igualzinho. Por que ele mudaria o pensamento dele sem saber o que seria do futuro?
Podemos sonhar em voltar ao passado, mas não com o conhecimento e a experiência do futuro. Então é um sonho inútil e estúpido. O que podemos fazer é agir no AGORA para que AMANHÃ não desejemos mudar o ONTEM.
Alguém entendeu?
Hoje eu estava conversando com uma pessoa sobre planos. Parece que esse assunto me persegue. Sabem que ontem mesmo conheci uma mulher que me ensinou sobre a Consciência Tântrica... Sabem o conceito de epicurismo? Só que mais voltado pra alegria do que pra prazer em si. Aliás, melhor dizendo: prazer da ALMA do que do CORPO (vejam que eu disse MAIS voltado para e não exclusivamente). É mais de valorização da felicidade, da alegria de estar vivo. Descobri que em matéria de VIVER, eu até que sou da filosofia tântrica, mas tenho que aprender "otras cositas más" pra ser 100% tântrica! hahahahahahaha Eu chego lá!
Mas voltando à minha conversa com essa pessoinha do bem. Então! Eu estava defendendo que, sem ser inconsequentes, é muito importante que sejamos irresponsáveis. A distinção é possível para vocês? Claro que ser irresponsável tem "efeitos colaterais"... alguns previsíveis, outros impensáveis, por isso devemos agir com consciência de que nossa irresponsabilidade trará consequências e que essas tais consequências precisam estar dentro de um certo limite, que é flexível e varia de pessoa pra pessoa.
É que a vida é absolutamente imprevisível. Se agimos de forma irresponsável supomos que (dependendo do tipo e do nível de irresponsabilidade) algo acontecerá. Nem sempre sabemos o quê. Nunca podemos afirmar com 100% de certeza que sim nem que não porque não sabemos o que será a nossa próxima hora.
Uma vez eu estava bem endividada e vi no Peixe Urbano, Groupon.... sei lá! Uma oferta mais ou menos assim: 4 noites na Jamaica para duas pessoas com tudo incluso por R$ 1.600,00. Algo assim. E pensei na mesma hora: Puuutz! Eu devia era ir pra a Jamaica! Quando vou poder ir na Jamaica novamente por esse preço, neste estado de espírito?! Tô precisando ir pra a Jamaica! hahahahaha Não é 800,00 que vai resolver meus problemas financeiros nem nada.... mas ir pra a Jamaica!? Ir pra a Jamaica deve ser muito legal. E eu teria ido fácil!!! Só não fui porque era pra DUAS pessoas e eu sou só uma (mesmo que as vezes esqueça e pense que sou trezentas!) e por causa do trabalho! Solamente!!!
Se eu for pra a Jamaica daqui a 1 ano, não sou EU quem vou pra a Jamaica. Vai ser "a Eduarda de daqui a 1 ano" e não "EU de agora" indo pra a Jamaica. Vai ser outra viagem. Eduarda hoje ou vai hoje ou não vai mais nunca pra a Jamaica... Entendem? A Eduarda de amanhã terá vivido algo que fará a viagem diferente pra ela do que seria pra mim...
A vida não se adia. Não se delega a vida, o VIVER pra o "você de amanhã". O VOCÊ DE HOJE nem sabe que tipo de "você", VOCÊ será amanhã!!! Tem que ser hoje! Agora! O momento passa. Lá vem Herótodo: "O homem não se banha duas vezes no mesmo rio." As águas correram e tudo mudou.
Se eu for pra a Jamaica daqui a 1 ano, não sou EU quem vou pra a Jamaica. Vai ser "a Eduarda de daqui a 1 ano" e não "EU de agora" indo pra a Jamaica. Vai ser outra viagem. Eduarda hoje ou vai hoje ou não vai mais nunca pra a Jamaica... Entendem? A Eduarda de amanhã terá vivido algo que fará a viagem diferente pra ela do que seria pra mim...
A vida não se adia. Não se delega a vida, o VIVER pra o "você de amanhã". O VOCÊ DE HOJE nem sabe que tipo de "você", VOCÊ será amanhã!!! Tem que ser hoje! Agora! O momento passa. Lá vem Herótodo: "O homem não se banha duas vezes no mesmo rio." As águas correram e tudo mudou.
Mas eu faço planos. Eu compro coisas, eu penso no futuro, eu idealizo (o que é fácil de confundir com planejar)... só que não me engano. Sou tântrica! hahahahahahaha
Eu falei pra essa pessoa mais ou menos isso:
"A gente não sabe se vai ter saúde, ou nossos familiares... Se vamos precisar mudar tudo pra manter a sanidade ou perder a sanidade pra manter tudo! A gente não sabe se vai ficar só... se vai ter família, quando nossos pais vão 'embora'... Se vai haver um golpe militar, um atentado terrorista. Racionamento de água! Se vão descobrir um novo planeta ou uma pirâmide antiga no Egito. Não sabemos se alguém vai achar a cura pro câncer. Se os carros irão flutuar igual no desenho dos Jetsons! Fazemos o nosso melhor até que o futuro se revele, só isso."
Sabe o que Winston Churchill, bem mais esperto e sabido do que eu disse? "Coragem é o que se requer para levantar-se e falar. Coragem é também o que se requer para sentar-se e ouvir".
Mas o que é levantar e falar? Ou sentar e ouvir? Levantar e falar o que não quer ser ouvido. Sentar e ouvir o que não quer ser falado.
Mas o que é levantar e falar? Ou sentar e ouvir? Levantar e falar o que não quer ser ouvido. Sentar e ouvir o que não quer ser falado.
Quando levantamos e falamos aquilo que precisa ser dito, precisamos ter a coragem de lidar com as consequencias. Como diz Shakespeare "heróis são pessoas que fazem o que é preciso ser feito, aceitando as consequencias." E não é nenhum pouco mais fácil do que isso sentar e ouvir aquilo que ninguém deveria querer falar, mas é preciso que se ouça.
Penso nisso quando visto a camisa do "vá lá e viva!" E olhe que eu acredito em reencarnação. A vida não é uma só, mas é uma só de cada vez. Cada uma é única, diferente e especial. Como somos, o que vivemos, o que sofremos e aprendemos e ensinamos! Tudo isso não se repetirá exatamente como foi nesse momento! Então não vivemos várias vezes a mesma coisa: vidas. Vivemos uma grande VIDA, uma existência, composta de muitas vidas-VIVÊNCIAS, todas elas únicas.
Por isso eu digo... VIVA. Viva com alegria e com sobriedade. Com consciência. Consciência absoluta? O que é isso!? Consciência bastante. Beeeem melhor, hã?! Bastante que lhe permita ser o melhor que puder, mas você mesmo julgando o que é esse melhor, especialmente quando "o melhor" não for bom o suficiente...
Acontece que é preciso seguir a alma. É preciso forçar-se conforme a alma! E a alma deve seguir a consciência: o crivo de certo e errado, justo e injusto que está dentro de nós. A consciência é o legado de Abba para todos nós, é nosso software.
Fazer algo que é "certo", contrariando a alma, é errar duas vezes. Primeiro porque contrariamos nossa alma. Segundo porque é uma hipocrisia. Por isso que estou insistindo aqui que "o melhor" é o que é melhor pra você!!! Não existe um "melhor genérico". Que farmácia é essa!?
Quando entendemos isso, tudo muda. TUDO.
Vejam esse livro que estou lendo (Trem Noturno pra Lisboa) por exemplo! Agora a questão é: quando você irá absorver isso? Sempre o "quando"... Depois que sua vida tiver passado e que lhe sobre tempo pra que "você" seja VOCÊ, mas bem menos tempo do que seria preciso pra que você saiba quem "você" poderia ser hoje se "você" tivesse sido VOCÊ há mais tempo!?
É preciso sentir. Perceber. Deixar que sua alma lhe diga o que ela está sentindo. Compartilhar da energia do mundo! Não sou eu, é a física quântica que diz: tudo, tuuuudo tudo tudinho é energia.
Ontem eu fui a um jogo de basquete: Brasília e Franca pela final do campeonato brasileiro. Foi bem legal. Lá pras tantas eu vi um senhorzinho vendendo churros. Não consigo evitar... minha mente dispara, minha alma vibra. É em pequenas coisas que entramos em sintonia com o todo que nos cerca. Pensei se os seus pés lhe doíam. Pensei se teria filhos ou netos ou uma mulher doente em casa dependendo dele. E se estariam preocupados com ele na rua aquela hora, sua segurança, sua saúde, suas vendas... Se todo o seu sustento viria da venda de churros. Como ele faria nos dias (a maioria dos dias do mês, até onde sei) em que não há eventos assim onde ele possa vender churros? Será que vende em uma parada de ônibus ou na rodoviária? Pensei se ele sabe fazer algo que não churros... Como ele poderia incrementar seu negócio? Mas como um senhorzinho carregaria, por exemplo, cervejas!? Pensei que ele deveria estar dividido entre a vontade de ir pra casa - cansado - e a de que não terminasse tão cedo o jogo até que tivesse vendido tudo. Pensei se ele não seria sozinho por causa de algum vício e lutava pra sobreviver... E se sentia-se sozinho. Pensei quais seriam suas pequenas alegrias no dia a dia... Pensei, pensei, pensei, pensei!!! Até a hora de ir embora varri com os olhos o ginásio atrás do senhorzinho.
Por que eu sou assim? Não sei. Mas não queria nem me imagino sendo de qualquer outro jeito. Não queria ser como todo mundo que olha o velhinho do churros e pensa: "Ah! Olha o velho dos churros!" Vira pro lado e esquece. Alguém tem que pensar. Alguém tem que se importar. E é fundamental que além dos de casa, "estranhos" façam isso. Até porque nem todo mundo tem "os de casa"... Imaginem só! Entendo que não podemos sair por aí mudando o mundo, vivendo a vida das pessoas e os problemas delas por elas. Isso também é errado, é extremamente agressivo e não é eficiente. Mas daí a ignorar?
As vezes, voltando a Churchill, sentar e ouvir também é um pouco disso: de prestar atenção. De se voltar para os outros e suas necessidades.
Eu não sou uma pessoa excepcional. Tenho um bando de defeitos braaabos! Difíceis de conviver. Mas procuro ser uma alma boa. Em fazendo isso, me sinto bem. Me sinto alegre no espírito... estou respeitando minha consciência e minha alma.
Eu não sou uma pessoa excepcional. Tenho um bando de defeitos braaabos! Difíceis de conviver. Mas procuro ser uma alma boa. Em fazendo isso, me sinto bem. Me sinto alegre no espírito... estou respeitando minha consciência e minha alma.
As pessoas sorriem pra a gente diariamente, e por trás daquele sorriso se escondem dores e problemas dos quais nem sequer suspeitamos. E fazemos o mesmo, alguns também diariamente, outros ocasionalmente. Mas o sorriso que nós devolvemos a esta pessoa é diferente do que ela nos deu. Ela quer passar força ou indiferença... nós passamos simples e puramente calor humano. Este tipo de sorriso tem um poder raro... ele exorciza o medo e a solidão.
Já acredito tanto e com tamanha naturalidade que nem percebo. Acredito na vida.
Hoje pela manhã dei bom dia pelo facebook e recebi um "Bom dia, Dona Alegria". Fiquei feliz em constatar que sou "alegre sem querer" e que consigo transmitir meu "calor humano" com tanta naturalidade. É uma enorme recompensa à alma e, por conta disso, passei o dia inteiro me sentindo intensamente VIVA.
A intensidade com que me sinto viva, VIVA num sentido muito maior e vestido de um significado real... isto é inconfessável, inefável.
A intensidade com que me sinto viva, VIVA num sentido muito maior e vestido de um significado real... isto é inconfessável, inefável.
O que o amanhã me reserva? Gente! Já me preocupei TANTO, mas tanto com isso!!! Hoje eu não sei e pronto! Eu finalmente entendi o que Shakespeare (Bill) disse e que pra mim sempre pareceu meio irresponsável e ilógico: "Depois de um tempo você aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão."
O TEMPO! Sempre o tempo...
E aí? Em quanto tempo você irá aprender isso? Que o que precisa ser feito, precisa ser feito hoje! Porque amanhã você será outra pessoa resultado do que você FEZ ou então DEIXOU de fazer HOJE! Amanhã o que você fizer vai mudar o amanhã. O tempo não volta. E Bill disse também que "levamos muito tempo pra nos tornarmos a pessoa que queremos ser, e o tempo é curto."
Nem sei se é possível isso: se tornar a pessoa que se quer ser... mas se você deixar pra tentar nos últimos minutos da prorrogação... ou no fim do segundo tempo (como Gregorius do livro)... quão próximo você vai conseguir chegar do que quer? No máximo irá gastar o resto do tempo tentando entender como perdeu tanto tempo!? Mais perda de tempo ainda!
O tempo, minha gente, é a medida do que chamamos de livre arbítrio. O livre arbítrio é o quando. O tempo gasto é o indicador de como temos usado, se sabiamente ou não, o livre arbítrio que nos foi dado.
Ora! Se com uma "impressão de livre arbítrio", resumido ao quanto de tempo que gastamos para fazer o que precisa ser feito e não para que façamos OU não (já falei disso no blog....). Todos devemos agir em determinados sentidos que sabemos perfeitamente quais são. Só nos resta optar por quando. O "não fazer" nunca foi uma opção. As opções são "não fazer agora"... "não fazer tããão cedo!".
Vinicius de Moraes escreveu: "nasço hoje, morro amanhã, ando onde há espaço. Meu tempo é quando". Acho simplesmente perfeita aqui! O tempo e o quando numa sentença só, e ainda a convicção de que o "quando" é a medida do livre arbítrio.
E o tempo certo é o quanto antes. As vezes, de preferência, quando a coisa fica madura. As vezes, necessariamente, antes que fique madura. A fruta madura demais cai da árvore, bate no chão, apodrece! Melhor desfrutar da fruta verde do que padecer de desejos não satisfeitos. Afinal, o que a maturidade tem de dependência com o tempo!? NADA! Shakespeare também explicou isso: "maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que quantos aniversários você celebrou."
Se MEU tempo é quando, é porque minhas escolhas são tomadas no tempo certo.
E o tempo certo é o quanto antes. As vezes, de preferência, quando a coisa fica madura. As vezes, necessariamente, antes que fique madura. A fruta madura demais cai da árvore, bate no chão, apodrece! Melhor desfrutar da fruta verde do que padecer de desejos não satisfeitos. Afinal, o que a maturidade tem de dependência com o tempo!? NADA! Shakespeare também explicou isso: "maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que quantos aniversários você celebrou."
Que venha a vida. Não sei se estou preparada, mas estou pronta!
Não consigo deixar de recorrer, muitas vezes, às mesmas citações que se tornaram tão valiosas pra mim e que em um pequeno trecho trazem uma grande carga... "A vida é como tocar violino em público e aprender o instrumento enquanto se segue." (Samuel Butler)
Eu digo uma coisa... quando coloquei a questão de que "se só vivemos uma parte de nossa vida, o que acontece com o resto?", não esperava encontrar uma resposta no final do post.
Não sei se posso dizer que estava enganada e que encontrei, mas posso dizer que compreendi. Compreendi que vivemos a PARTE de nossa vida que é resultado e fruto das escolhas que fazemos. A outra parte que não vivemos, é de todas as coisas que optamos não viver... por nossos motivos certos ou errados, sejam lá quais forem.
O que acontece com o resto? Com tudo aquilo que não vivemos? Nada. O vazio de não ter existido, muitas vezes sequer em nossos pensamentos. Coisas que poderíamos ter vivido, conhecido, experimentado, testemunhado... mas que nem passaram por nossas cabeças.
O que eu penso disso?
Que, se você tiver a coragem, só se realmente a tiver, deve pensar em todas as possibilidades que conseguir, por mais mirabolantes que lhe pareçam num primeiro momento, para que se você não viver nada daquilo essas coisas possam ter "existido" e "sido vividas" ainda que por uma fração de segundos, dentro da sua mente. São essas experiências que irão tornar suas escolhas reais mais ricas e realizadoras.
E viva a parte da sua vida constituída do que você acabou decidindo da forma melhor e mais intensa possível. Para que não precise pensar nas coisas que descartou... para que não se sinta traído pelo tempo, pelos "quandos" e pelos "e se´s..."
Se perceber que a coisa está ruim. MUDE. Não "espere só mais um pouquinho pra ver o que acontece", porque é o seu tempo que está passando, e as coisas não vão mudar sozinhas pelo simples fato de que assim seria melhor. VOCÊ PRECISA AGIR. Mude, e tudo mudará. Ajuda-te e o céu te judará! É bíblico! hehehe Mude tantas vezes quantas forem necessárias, porque se tiver que se arrepender, que seja por ter tentado tudo, e não por ter tentado muito.
Tentar muito não é bom o suficiente. Você tem que tentar tudo até conseguir. ACREDITE.
ACREDITE até o âmago da sua alma. Ouça sua alma... sinta!!!
Espero que um dia, quando lermos esta frase novamente "Se só vivemos parte de nossa vida, o que acontece com o resto?" você possa sorrir e pensar convicto:
Não importa! A parte que me interessava, eu vivi.
Viciei!! Não tenho mais para onde fugir... viciei!! Já vi que pelo menos uma vez por semana passarei por aqui. Devorei as palavras, mesmo no meio da minha correria (pois preciso voltar a estudar - tomei minhas decisões/escolhas e preciso segui-las para que sejam as certas - para que eu possa viver melhor a parte que me interessa).
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