Shakespeare disse uma vez que quando chegamos ao nosso limite e pensamos "that´s it! I´m done. It´s over!"
Alguma coisa assim.. é porque ainda podemos ir mais longe. Ele disse que é quando descobrimos que realmente temos força e somos capazes, que a vida tem valor e que temos valor diante da vida...
E eu fico me perguntando? What´s wrong with this m...f...? rsrsrs Bem, a vida tem valor. Fato. Temos todos valor diante da vida. Fato (controverso em algumas circunstâncias.. depende do referencial... mas enfim!)
Só que o direito de cansar... cruzar os braços, fazer bico e chamar pela mãe é sagrado! Então não é nada institucionalizado? Cabe um mandado de segurança? Porque eu acredito que dar chilique é direito líquido e certo!
Bom, isto posto... vamos esclarecer uma coisinha. Existem momentos
e momentos. O chilique, o bico e a birra não cabem em todas as situações por todo o tempo do mundo... então vamos dar a César o que é de César e a Shakespeare o que é de Shakespeare.
Realmente, algumas horas temos que ser incisivos, reduzir o
timing do "piti", estufar o peito e encarar o tranco mesmo! Se sua mãe estiver ao seu lado, beleza... duas cabeças pensam mais, quatro braços tem mais força... mas se você está só, paciência! "Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!" Tipo isso.
Limites é algo muito sutil e muito complicado. Vejam bem: a hora em que queremos desesperadamente parar, sentar no chão, gritar ou chorar não coincide, necessariamente, com a hora em que "podemos fazer isso".. Aí que está a grande sacada de Shake: quando a gente quer muito sair correndo ou cruzar os braços, normalmente ainda temos força pra mais um ou dois rounds...
E isso faz toda a diferença! Pode ser que depois dessa forcinha extra, que vai doer mais pela contrariedade que gerou do que pelo trabalho em si, superemos barreiras e conquistemos vitórias que nos façam não repensar o valor da vida, mas o nosso valor diante da vida! Dá-lhe Shashá!
Como Shake disse não descobrimos que "temos valor", descobrimos que valemos mais do que pensávamos, mais do que os outros pensavam. We figure out que realmente podemos chegar mais longe quando pensávamos que não poderíamos mais, e que valemos de verdade, valemos muito, mas nosso valor cresce diante de nós, e passamos a compreender que temos, que sempre tivemos mais valor para nós mesmos do que nos atribuíamos, e chegamos à conclusão "óbvia" (?) de que não tem sentido valorizar tanto as outras pessoas e ficarmos esperando que elas nos dêem valor, porque cada um tem o maior valor possível sempre diante de si mesmo.
Therefore, eu tenho que valer muito para mim e você tem que valer muito para você. E se temos valor uns diante dos outros é tudo consequência disso. Louco? Lógico? Lindo?
Lembra daquilo de que devemos nos amar a fim de que os outros nos amem? Mesmo princípio.. devemos nos
"tudar" (nos considerarmos TUDO) a fim de que os outros nos
"tudem".
Calma. Não é apologia ao egocentrismo nem ao narcisismo. É reverter a auto-comiseração e a auto-piedade em "auto-amor" e "auto-orgulho", os velhos e bons amor-próprio autoestima. É sermos o que queremos ser, a fim de que os outros nos tratem como achamos que merecemos, mas principalmente, para que nós mesmos nos tratemos dignamente.
O maior problema das pessoas, para mim, não é que querem pouco, ou que querem muito... o maior problema, na minha opinião, é que as pessoas
querem querer muito, ou
querem querer pouco.. mas simplesmente não chegam nem sequer a
querer. Querer de verdade!
Se você
quer querer algo. Bom. Primeiro passo. Agora
QUEIRA! Then go and get it! Conquiste o que você quiser. O seu maior limitador é você.
"Quem tem vontade, tem metade"
(Dão Silveira)