Hoje eu precisava escrever de tooooooooodo jeito!
Enquanto até ontem estava sem conseguir escrever, naquelas minhas crises de "bloqueio artístico"... hoje me deu uma saaaaudade apertada! Uma vontade danada... DAQUELAS! E corri pra cá! Foi só o tempinho de abrir o browser.
Gente do céu! Eu sempre brinquei e até achei bonitinho quando me disseram que eu sou uma "mulher de fases"... no melhor estilo Charle Brown Jr... Mas é porque eu não levava a sério de verdaaaade mesmo! hahahahaha Agora tô chocaaaaada! Que danado é isso? Como diz o André: "me amassa que eu tô passada"! hehehe
Então! A palavra da vez é REFLEXÃO! E não tem nada mais difícil, mais excruciante, mais chato e mais maturador do que refletir... Annn hãm. Marquem bem isso que estou dizendo. É absolutamente complicado, mas indiscutivelmente necessário refletir once in a while. As conclusões, as constatações ou mesmo as dúvidas que surgem depois disso são bem reveladoras e nos obrigam, isso mesmo, OBRIGAM, a amadurecer e reagir.
Todo mundo sabe que existem duas formas básicas de se aprender na vida. Muito bem. Quais são elas? No amor, vulgo "no bem bom". E na dor, vulgo "na porraaaada mesmo!". Adivinhem a mais eficiente?!
Provavelmente já mencionei aqui o que uma pessoa que conheci aqui em Brasília chamada Stélio costuma falar... Stélio diz que existem dois tipos de pessoas no mundo: as inteligentes e as sábias. As sábias são as que aprendem com os erros dos outros. As inteligentes são as que aprendem com seus próprios erros. Tchaaaaaaaam. E que tipo de pessoa vocês conhecem mais?! E que tipo de pessoa você é? Eu posso dizer sem falsa modéstia... sou inteligentíssissississisiiiiiiiima! :P
Então! Vamos pegar todos esses ingredientes dos quais eu falei, e o que aconteceu comigo nos últimos dias é bem fácil de entender... Aconteceu comigo, acontece com você, com seu amigo, com todo mundo... As vezes é com todo mundo ao mesmo tempo... as vezes parece que está todo mundo bem e você está lá, a miséria em forma de gente! Mas é isso! Depois da tempestade vem a bonança, certo? E jááááá falamos sobre isso aqui no blog! O ditado não é "depois da bonança vem a tempestade"... hahahahaha Então relaxa, que vai dar tudo certo. Aaah vai! Vai sim. Deus veste as flores e alimenta os pássaros, lembra?
Pois bem... passei uma semana brigando com todas as pessoas mais próximas a mim, com exceção da minha amiga-irmã-adotiva-do-coração Bru (toooodo mundo geral era covardia, né?). Minha mãe, coitada, ora tinha que me ouvir lamentando do mundo, ora ela própria e eu começávamos a discutir... depois "psssshit pssshiiittt... mamãe tá aqui... pronto... pronto... paaaassou bebê" Que loucura! Se aquilo tudo era TPM, foi a primeira da minha vida! :/
De todas as discussões que tive retirei um denominador em comum que me machucou: eu sou teimosa. Mas tipo... eu ABUSO do direito de ser teimosa. Eu sou extra-mega-blaster-ultra-top-hiper-plus-super teimosa e isso cansa os outros, meio que traumatiza os outros, e sou excelente, eu sou O CARA da argumentação... então brigar comigo, discutir, é realmente um saco... eles odeiam... eles preferem evitar. E aí eu me senti evitada como um todo. O que eu sou? Godzila? Não é uma qualidade ter personalidade forte? :D hehehehe Pelo visto não... "forte" assim não... :P
E entrei na segunda fase da minha reflexão: eu sou uma pessoa ruim de se conviver? Será que ninguém, com exceção da minha fiel mamãe-escudeira-Sancha-Pança vai dar conta? Se até (tu Brutus?) ela fala que é um saaaaaaaco discutir comigo porque "eu sempre estou certa"! Me convençam! tenham argumentos! O pior é que eu sei entregar os pontos... mas as pessoas têm preguiça de argumentar... Quando encontro um pior do que eu e ele me convence eu aceito... Mas será ruim assim isso? Essa "dudice"? Huuum... E o que eu faço? Continuo discordado, mas deixo pra lá? Hááá! Bad news... Já venho usando essa técnica... só que as vezes não dá, né? Nossa. Fiquei mal. Me senti com uma espécie de câncer comportamental.
Tem horas que penso que não vou mais dar conta. Que vou me transformar numa planta. Numa estrela. Numa pedra. Qualquer coisa que não seja gente.
Só que a poeira foi baixando. E eu comecei a refletir, refletir, refletir. REFLETIIIIIIIIIIR... até dar um nó no meu juízo! A primeira coisa que entendi foi muito bem sintetizada depois pelo meu amigo (já famoso aqui no blog! hahahahaha) André. Ele, que é psícologo tempo integral, mesmo sem perceber, sempre sai com umas frases que parece que ele acabou de tirar de um livrinho de bolso. Tem umas que são até teatrais, sabem? Meio poéticas? É bem legal, Dé, isso é elogio, viu? :) Bom... Ele disse o seguinte: "Sabe o que nos chateia nas pessoas, Duda? Que elas não nos conhecem. As pessoas não conhecem a gente e não sabem o que estamos passando".
É exatamente isso. Eu estava ruiiim. Ruuuuiiiim. Ainda não estou uma Brasteeeeemp, mas tô bem melhor agora. Mas sabe o que aconteceu? E por isso também saí discutindo mais e mais e mais? Quanto mais eu esperava empatia e solidariedade... tipo "não vou mexer com a Duda, não vou levar em consideração as loucuras da Duda hoje, porque ela não está bem", maaaais eu recebia crítica, cobrança e patada! Foi quase que o contrário! Quase? Que quase que nada! Foi exatamente ao contrário! Não adianta absolutamente nada você dizer ou demonstrar que está mal e ir lá e mexer na ferida do outro... ele não quer saber que você tá mal, ele quer saber é que você mexeu na ferida dele. "Oxe! Tá maluco, mermão!? Mexer na minha ferida!? Quer morrer?" Tipo isso... E o ditado seria: "Amigos, amigos, feridas à parte".
E tem mais! Eu descobri que aquela história toda de que não adianta ensinar pra quem não quer aprender, tem HORA certa pra as pessoas aprenderem as coisas e que na hora da raiva não adianta ensinar porque ninguém vai pensar que é ensinamento, mas xingamento, sei lá!? Tuuuuudo verdade! Mesmo que você ache que conhece ou tem abertura com o outro... neeeeem se iluda!
O tal do "outro" vai se armar até os dentes, se magoar, se estressar e vai vir com tudo pra cima de você (que é o injusto, o errado, o troglodita da história, claro!)! E se você está chateado, magoado ou sei lá o quê, se prepare porque vai ficar pior! Moral da história? Nesses casos, infelizmente, tire sua lição e deixe que a vida se encarrega dos demais... lembra daquilo lá de amor (na boa) e dor (na porrada)? Pois é. Você aprendeu na porrada, não foi? Tá sensibilizado e quer ensinar no amor? Que bonitiiiiiiiinho... Só que não vai rolar. Fato! Tudo tem sua hora.
Embora neste processo eu tenha aprendido coisas úteis. Me magoei muito. Existem pessoas que conquistaram meu respeito. Outras que ganharam minha indiferença (não trabalho com raiva, rancor, ódio e outros sentimentos que se voltem contra mim... acho contra-producente, desinteligente, desumano). Sinto muito porque sei que existem coisas que não estão claras para quem, ao contrário de mim, não refletiu, e até acha que eu realmente sou a reencarnação do monstro do lago Ness com dislexia e DDA. Tem gente que nem quer ser conhecer, imagine aos outros! Mas acho que, embora eu não seja ainda uma pessoa melhor - porque não é instantâneo: "saiba o que tem de errado com você e pronto! Ganhe um update!" - agora posso me tornar melhor, ou ao menos tentar... se realmente quiser.
Entendi que preciso saber cultivar relações. Todas elas. E também ter tempo para mim. Uma amiga minha chamada Lissa e cujo apelido é "Lissão" me ensinou uma "lição" inesquecível... eu tenho dificuldade de dizer não às pessoas e acabo fazendo coisas e me "sacrificando" para agradar ou satisfazer as necessidades dos outros. Lissa me disse: "Duda, pense assim: toda vez que você disser NÃO a alguém, está dizendo SIM a você." (Obrigada, amiga.)
Sabe. Eu posso ser teimosa, turrona, braba "feito siri na lata". Mas sou manhosa, boba e realmente costumo me colocar no lugar dos outros.
Afora quando estou maluca de tanta tristeza e perdida em mim e na minha confusão, feito nesses últimos dias, dificilmente digo algo a alguém que vá ferir ou magoar os sentimentos. Sempre fico pensando no que a pessoa sente ou está passando e isso me "poda" enormemente. Só que os outros não são assim. Quando eu precisei deste tipo de compreensão não recebi, com exceção, "um pouco", não sei se raciocinada assim, ou se por pura bondade, de uma amiga chamada "Zefa", que possui realmente um coração de muita inocência e leveza.
Afora quando estou maluca de tanta tristeza e perdida em mim e na minha confusão, feito nesses últimos dias, dificilmente digo algo a alguém que vá ferir ou magoar os sentimentos. Sempre fico pensando no que a pessoa sente ou está passando e isso me "poda" enormemente. Só que os outros não são assim. Quando eu precisei deste tipo de compreensão não recebi, com exceção, "um pouco", não sei se raciocinada assim, ou se por pura bondade, de uma amiga chamada "Zefa", que possui realmente um coração de muita inocência e leveza.
Sabem o que mais? É o que o André disse. "As pessoas não nos conhecem". A maioria, ao menos. E nós não as conhecemos também. Até que chegue o momento de encararmos isso. E qual a minha conclusão? Continuaremos não as conhecendo.. e nem elas a nós. Mas o fato de não nos conhecermos, pelo menos profundamente, não é problema. Aceitar isso é que é importante. Somos todos diferentes, imperfeitos, sozinhos e humanos. Só isso. Acho que não nos maltratarmos pelo fato de sermos diferentes e respeitamos os espaços uns dos outros já basta.
Esse ano de 2011 é o meu ano. Estou trabalhando em um escritório fantástico. Referência nacional para o mundo jurídico. Tenho orgulho do que faço e gosto muito, pela primeira vez, de fazê-lo. Tenho perspectivas. São perspectivas que nem consigo delinear! De crescimento profissional, pessoal, emocional, cultural. Ainda sou nova, estou advogando só há 1 ano e 15 dias exatos e, com a ajuda de Abba e do esforço de uma vida inteira me foi dada esta oportunidade.
Reencontrei meu primeiro amor de colégio! hahahaha SIIIIM! Merecia um post só pra isso. Mas foi uma coisa de infância que nunca saiu do platonismo e agora, depois de 15 anos sem notícias nenhuuuuumas um do outro, nos reencontramos, só que ele não mora no Brasil! Mas só essa odisséia romântica, tão bonitinha, tão purinha, tão especial me acalenta a alma (e siiiiiiim! eu também briguei com ele nesses dias! hahahahaha! foi o primeiro da lista! mas está tudo bem agora... ufa!). Quando eu disse pra ele que as vezes achava que ia me transformar em planta, ele disse que se fosse assim, viraria raiz. :) Só Abba sabe o quanto eu preciso mesmo de uma raiz bem forte! hehehehehe Foi algo muito gostoso de ouvir...
Então esse ano é MEU ANO! E preciso estar 100% focada! O que é isso, né? A hora é essa! E eu posso... tenho um potencial tremendo! hhahahahahahaha Olha a humildaaaaaade! Mas tenho, ué! E tenho que acreditar nisso, em mim, em tudo! Vou vencer! Esse ano eu vou "bombaaaar!" Então preciso saber me dizer SIM! SIM, Eduarda! SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIIIIIIIIIIIIIM!
E isso requer sacrifício, escolhas, e requer até mesmo um pouco de solidão. Pra estudar, pra estar descansada, equilibrada. Não é o claustro! Não vou me enclausurar! hahahahahaha Mas minha postura agora é outra. Quem quer fazer vestibular não pára pra estudar? Ou passar num concurso ou tirar a OAB? É a mesma situação. Me conectar com o mundo no qual pretendo me inserir... esse é meu objetivo. Se a pessoa quer muito uma coisa. De verdade. Ela tem que marcar um "X" ali e mergulhar de cabeça. Isso não é ser bitolado, é ser obstinado. Foi assim que cheguei onde estou... e ainda tenho um longo caminho pela frente, que com a ajuda de Abba e trabalho duro vou conseguir percorrer como diz Shakespeare: "com a graça e a leveza de uma criança".
E tudo vai dar certo. Disso tenho certeza. Façamos a nossa parte... tomemos um tempinho pra refletir de vez em quando... e vamos ter bom senso! No final das contas...
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