segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um plano que não podemos ver, as linhas tortas de Deus e a vida que segue...



 


Oiê, povo! É o seguinte... estou com um bando de coisa atrasada que preciso falar! Umas eu até tinha começado a escrever. Só que não quero (dessa vez) misturar tudo num post só. Então vamos lá....

Vou tentar uma coisa diferente... posts tratando coisas diferentes que estão precisando "sair de dentro de mim".  Se preparem!

Quanto de tudo isso será que consigo desafogar?

Antes de mais nada, ouuuuuutra vez vou explicar que eu chamo Deus de "Abba" porque é a palavra hebraica pra Papai... coisa que aprendi com um irmão mais velho chamado "Jesus" =)

Quando Jesus estava de rolé aqui pela Terra, pra choque e constrangimento (não era pra causar isso, mas que causou, causou) dos sacerdotes da época, deu pra chamar Papai do Céu, até então Deus-Todo-Poderoso, de Papai, Abba... É que o nosso Pai, para ele, como para mim, era um pai... uma figura próxima amorosa, acessível, presente. Diferente do que pregava a religião no momento em que apenas os religiosos poderiam se dirigir a Deus, Deus super brabo, rígido, sério, rancoroso, cisudo.

Descobri isso em um livro (heehehehehe... pra variar!) chamado "Operação Cavalo de Tróia". É um livro de ficção não-religioso que simula a descoberta de como viajar no tempo (pelo governo americano, obviamente), e envia dois pilotos americanos para testemunharem a via crucis. É isso. Até agora foram 9 livros que li (todos, claro!) e me ensinaram bem mais que uma palavra - Abba - mas me deram uma visão fantástica do que era o mundo naquele tempo, geográfica e culturalmente também, mas o mais valioso, de alguns apóstolos e, especialmente de Jê... Jesus que, para mim, era uma pessoa doce, bem humorada, até engraçada!, carinhosa, enfim.. muito gente! Muito filho do meu Pai. Do nosso Abba...


Já li muito livro que falava de religião como tema principal, nenhum mudou minha concepção religiosa como esse romance histórico.

E agora, em segundo lugar, preciso trazer de volta um velho conhecido de quem falei há certo tempo. Ele me procurou semana passada. Ele estava triste.

Vocês lembram de dois posts que escrevi sobre uma "alma aí" de 28 anos que ficou viúvo? Não bastasse isso - a dor da viuvez ao 28 - ter que ter estômago pra as mediocridades do mundo! Falei dele em dois posts:  Just a bunch of thoughts! (agosto/2010 - http://eduardachacon.blogspot.com/2010/08/uma-historia-de-amor-dor-despedida-e.html) e All flowers in heaven (outubro/2010 - http://eduardachacon.blogspot.com/2010/10/all-flowers-in-heaven.html).

Bom... Ele ficou viúvo em agosto do ano passado, by the way... há menos de 1 ano. Mas a vida segue. E segue aos solavancos. As pessoas continuam agindo nas nossas vidas sem levar em conta as tribulações e as provações que tivemos que passar. É como disse Shakespeare (e não é a primeira vez que cito essa fala aqui no blog): "não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte". Ou como diz Leminsky (também já citei!): "Sentei numa pedra para ver o mar, o mar não parou para ser olhado. Foi água pra todos os lados".

E eu não estou falando que as pessoas que tem dado dor de cabeça pra o meu amigo são aquelas que sabem melhor do que ele como é melhor que ele viva sua própria vida! Nem são os que querem lhe arrumar uma namorada nova a qualquer custo. Também não são os que querem que ele fique de luto eternamente... Sim! Todas essas pessoas ele tem conseguido administrar. E não são poucas.

Estou falando da família que ele achou que tinha ficado de legado de toda a dor e amor que ele viveu. Dos que ele achou que poderiam apóia-lo e entendê-lo quando batesse uma saudade que ninguém mais fosse capaz de compartilhar.

Enfim! O problema, como sempre, é dinheiro. Quer dizer... é e não é. Eu acho que nem é! Eu disse isso pra ele. É mais desespero e mediocridade... nem sei! Ele abriu mão de tudo, agora querem que ele venda a casa dele, que ele comprou sozinho, com o suor do trabalho de dia após dia, para dar metade "de herança". E tudo o que ele abriu mão? Bem mais que meio apartamento... lojas, bens imóveis. O problema aqui nem é financeiro pra ele, é cardíaco! Punhalada assim dói, as vezes até mata.

O que eu lhe disse foi que as vezes essas "oportunidades" surgem assim, meio disfarçadas de "grandessíssima sacanagens" quando Abba não encontrou outras formas de nos fortalecer e precisa mesmo que a gente sofra um baque graaaaaande, pra ver se acordamos!

Então Ele (Abba) tem que ser meio ignorante mesmo: "Presta atenção aqui, filho! O mundo não pára quando estamos tentando nos recuperar de um dor. Mesmo que seja a maior dor que existe. Você precisa se fortalecer e enfrentar a vida porque, infelizmente, as pessoas são como são, não como esperamos que sejam." Os pais fazem isso. Puxam mesmo nossa orelha.

Ele aceita todos os filhos como são, com seus defeitos. Mas isso não significa que vai deixar que uns sejam "sacanas" com os outros... Se não pode "endireitar" uns, pode abrir os olhos dos outros.

Esses dias eu li "A Cabana"... achei fraaaaaco! Muito raso, muito previsível. Me surpreendeu como alcançou um número tão significativo de vendas e uma crítica tão positiva. Mas, enfim! Bom pro autor! Como na natureza nada se perde... tem uma coisa, uma lição que tirei do livro que me foi valiosa. Muito interessante. É que normalmente a melhor forma de entender "as linhas tortas de Abba" é mesmo com essas analogias pais-e-filhos, e em A Cabana tem uma que achei muito válida.

Vou retomar as melhores que já vi:

1) Se um filho faminto pede um pão para seu pai, que pai daria uma pedra ao invés do pão a esse filho faminto? Se nós imperfeitos não somos capazes de tamanha "insensibilidade", como seria Deus, que é perfeito? - está na Biblia e no Evangelho

2) Por mais que um pai ame um filho com toda alma e coração, não poderá impedir que este filho caia e se machuque, que acredite em alguém e se decepcione, que se apaixone e parta o coração, que se fruste, que sinta raiva ou desespero. Mas poderá ficar ao seu lado, para auxiliá-lo em todos os momentos de dificuldade, na primeira oportunidade em que seu filho aceitar ou procurar ser ajudado. Assim é Abba. Não pode evitar que as coisas ruins nos aconteçam, mas estará lá para nos ajudar a nos reerguermos, quer O vejamos, quer não. - está num filme chamado "As vezes o amor chega suavemente".

3) Se um pai tem vários filhos e alguém chega para ele e lhe diz: você decide quais de seus filhos irão para o céu e quais irão para o inferno. O que fará esse pai? Como escolher? Por mais que um filho seja ou esteja difícil ou rebelde, o que há por trás daquele comportamento? E se sempre foi assim, que esperança há de mudar enviando-o para o inferno? O pai não dirá "deixe que eu vá no lugar de meus filhos para o inferno porque não sou capaz de condenar nenhum deles!"? Qual é o filho mais amado? A resposta não é "aquele que mais estiver precisando de mim naquele momento"? "Todos e nenhum, porque cada um tem algo que amo especialmente?" E como responsabilizar este pai pelo mal que um filho faz ao outro? E ainda criticá-lo, rejeitá-lo por um mal que um filho faz ao outro? Como exigir, ainda assim, que este pai julgue e condene um de seus filhos? Imagine, se você tem irmãos, ou tios... como seu pai ou seu avô poderia fazer isso? Por mais que esteja sofrendo? E sendo Abba o pai de todos nós, isto não se aplica pra Ele de forma mais pura, mais intensa, mais inderrogável? - está em "A Cabana".

Eu disse a esse meu amigo, enquanto conversávamos, o quanto gosto daquela frase de Kierkegaard: "A vida compreende-se para trás, mas vive-se para frente".

As vezes não entendemos o porquê das coisas agora, mas isso não é desculpa para que não as vivamos. Depois, no tempo certo, entenderemos tudo.

É que os planos de Abba são escritos em folhas bem grandes.

Imaginem uma folha grande, vai ajudar a entender! Uma folha maior do que o estacionamento de um hipermercado! E estamos em pé, em cima dessa folha enorme, que mais parece um mapa... e tudo o que conseguimos ver são pequenos trechos à medida que nos movimentamos.

Não conseguimos entender o contexto e nem como tudo está ligado até que tenhamos uma visão panorâmica da coisa, como a que Abba tem... e isso só acontece quando, finalmente, podemos nos posicionar num observatório privilegiado e em Sua jurisdição. Nunca enquanto estamos aqui, limitados pelo nosso corpo, pelo nosso "tempo", pela nossa ignorância.

Por isso também não entendemos as coisas ruins. Meu amigo está com a fé abalada. A velha história: "rezei tanto, acreditei e pedi de todo o meu coração, mas ela morreu mesmo assim".

Cada vez que eu acreditei em Deus, e que eu tive certeza que as coisas ficariam bem, elas ficaram.

No livro "O Segredo" se conta a história de uma mulher que queria um marido e, acreditando que se ela realmente agisse como se aquilo fosse uma certeza em sua vida, ele chegaria, ela desocupou metade dos guarda-roupa e passou a parar o carro na vaga "dela" da garagem. E em pouco tempo estava casada com um homem maravilhoooooso. É o que diz o livro.

Sabe? Tem gente que chama isso - acreditar e agir como se o que realmente desejamos estivesse prestes a acontecer - O Segredo. Tem gente que chama fé. Tem gente que chama pensamento positivo.

Uma rosa é uma rosa e não importa o nome que você dê, ela será sempre uma rosa. Acreditar e saber que algo bom estava a caminho me deu o que comer, o que vestir, onde morar e um emprego depois que resolvi vir morar em Brasília. E esta convicção me trouxe onde estou hoje, o começo de uma subida íngreme na qual continuo minha caminhada, mas com as pernocas tonificadas!

A mulher conseguiu um marido maravilhoooooso porque ela o atraiu com sua energia? Sua vibração? O Universo conspirou? Ou por estar certa ela relaxou e deixou as coisas acontecerem?! Não sei. O que eu sei é que ela quis uma coisa do fundo do coração, acreditou e tomou uma atitude POSSÍVEL. Acredito em fazermos o que está dentro do nosso alcance, a nossa parte. E confiar em Abba, que tem a visão integral do tal plano que desconhecemos completamente.

Bom... foi aí que ele me fez a seguinte pergunta, que apertou meu coração:   
"Duda, quanto vale um amor?"
E eu respondi:
"Mais do que qualquer um poderia pagar."

E ele me disse exatamente essas palavras (porque estávamos no msn): "certa vez eu li no seu blog que eu tinha sorte de ter vivido tudo que vivi, hoje não penso assim, a dor que existe só existe porque eu vivi o que vivi, teria valido muito a pena se hoje pudesse tê-la comigo, mas a lembrança de tudo que vivemos é muito boa, e isso me faz sentir pior. Desculpe desabafar assim com você, é a única pessoa que fico a vontade para isso."

Owwwww gente!!! =/

Mas eu num alisei não, viu!? Disse pra ele que não acreditava que ele preferisse viver a vida inteira sem conhecer a sensação que conheceu estando com ela "só" pra não precisar experimentar viver com a lembrança desta mesma sensação. Perguntei se era realmente uma escolha sincera. Contei que Alice (do país das maravilhas) perguntou pro coelho uma vez: "Coelho, quanto tempo dura a eternidade?" E e ele respondeu: "As vezes, apenas um instante." Esse um instante costuma nos acompanhar para sempre! Só que apenas poucos privilegiados viveram algo assim. E nenhum deles, que eu tenha ouvido falar, preferia a ignorância de do que a "mágica" vivida.

Quantos filmes, livros e relatos de pessoas fictícias e reais que dizem que tudo valeria a pena por um minuto que passaram ao lado da pessoa que amaram?

Eu fui dura? É que eu sei que a mediocridade das pessoas é dificil de engolir quando já vivemos num nível muito superior de valores e sentimentos. E eu sei que ele está sofrendo por conta disso. Mas se deixarmos que essa mediocridade contamine quem somos, se desejarmos sermos mediocres para que os mediocres não nos persigam mais, então talvez mereçamos ser como eles. E eu não gosto de pensar nele se submetendo a isso.

“Cuidado com o que deseja, pode se tornar realidade.” Joanne Kathleen Rowling

Eu acho que na hora não percebi uma coisa. O que ele tinha de mais valioso a perder, já perdeu. Ok. Mas ele ainda tinha algo a perder: dignidade e um restinho que sobrou de paz. A paz dos justos e dos que fizeram tudo o que podiam. E pensar que isso poderia ser arrancado dele pelos outros ou por si mesmo... Não é justo.

O que eu tinha que dizer pra ele, sobre se Abba ouviu suas preces, é que eu acredito que sim, claro! Só que levá-la não foi não ouvir as preces... tem relação com aquele diacho daquele plano grandão, do tamanho do estacionamento de um hipermercado. Deus a levou porque tudo que ela e meu amigo conseguiam enxergar era o amor que sentiam e a vontade de ficarem juntos e construírem uma vida unidos. Mas Abba via além, e se não fosse melhor pra ela, se ela não merecesse realmente, Ele não teria feito isso.

Falamos com cara feia quando alguém "ruim" escapa de morrer: "Se fosse um homem de bem teria morrido." Ou "vaso ruim não quebra". Bom, o Evangelho diz que é a pura verdade. Que se fosse um homem de bem, provavelmente teria mesmo morrido, e voltado "pra casa", e largado as amarras e as limitações do corpo. Que se estamos aqui é porque temos pendências, compromissos, lições para aprender. Que se fosse um homem bom, mas boooom, boooom meeeesmo, então já teria feito o que veio fazer e estaria livre pra "voltar pra casa" em paz. E voltaria mesmo EM PAZ, como voltou Derek.

O que meu amigo chama "morrer", EU chamo "voltar pra casa".

Sabem uma coisa? A única vantagem de ter lido "A Cabana" (já falei como é um livro clichêzinho) foi essa sacada do escritor lá: não é fácil ser Deus. Muitas coisas meus pais me dizem (e eu me irrito!) que só vou entender quando (e se) tiver filhos. Mas ISSO eu entendo: nós sempre achamos que NÓS e não ELES sabemos o que é melhor pra a gente.

Se estamos certos ou errados, bem, ao menos podemos argumentar que temos o mesmo campo visual que eles têm das "coisas" aqui. Eles têm a experiência, mas nós dizemos que temos o direito de adquirí-la sozinhos. Muito bem! Só que quando é Abba fazendo o que é melhor pra a gente, com uma visão bem privilegiada do "plano da vida", não apenas porque consegue entendê-lo e vislumbrá-lo por inteiro, mas porque o escreveu... nosso único argumento é "Ele não me ama, ele não me ouve, perdi minha fé."

Fazemos isso pra dar o troco. Igual quando nossos pais levam a melhor e tentamos castigá-los com comportamentos impróprios, piadinhas, chantagens emocionais, sendo malcriados. Castigamos a Deus duvidando dele... tal e qual São Lucas. E ao tentarmos convercermos (a quem? aos outros ou a nós mesmos) da ausência Dele a quem estamos enganando?

As vezes temos dificuldade em nos amarmos. Em ver o bem e o bom que há em nós. É bem comum isso ocorrer. Pois muito bem. Engraçado como as idéias as vezes pop out na minha cabeça. Sinto que tenham sido sopradas por anjos que cuidam de mim.

Fui assistir a uma palestra espiritualista que falava de uma passagem bíblica na qual está escrito que antes de depositarmos a oferenda a Deus no altar devemos nos reconciliar com nossos inimigos. Algo assim. Que, caso contrário, a deixemos nos pés do altar e saiamos a nos reconciliar com eles, para depoooois voltarmos numa boa com Papai do Céu.

E começou o debate. "Quem são meus inimigos" "E se meus inimigos não quiserem se reconciliar comigo?" "E se eu não souber a quem eu ofendi" blá blá bláááá...

Aí... BuuuuUm! Caiu a ficha pra mim...

Entendi que aquele negocio lá (a passagem) era uma segunda versão do mandamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao proximo como a si mesmo".

Jesus não falava por parábolas para que as coisas fossem compreendidas dentro da capacidade das pessoas na época e depois, oportunamente, pelas gerações vindouras, sempre de acordo com suas necessidades e condições?

Então segura essa: A maior oferenda a Deus é nosso amor. Mas o que é o nosso amor?

Vamos a Abba oferecer o nosso amor, mas chegamos lá e não nos amamos. Que amor é esse que estamos oferecendo? Uma promessa de amor? É como vender uma casa e entregar ao comprador um terreno vazio, entendem?

E se somos pessoas que não nos amamos, que não nos gostamos mesmo... então também não amamos ao próximo! Ora, devemos amar como a nós mesmos e não nos amamos, logo, se não nos amamos não amamos o próximo! O mandamento não é "Se ame E ame o próximo" mas sim "Ame ao próximo COMO a si mesmo". Não é pra nos "obrigar" a amar muuuito ao próximo, é para nos obrigar a NOS AMARMOS primeiramente ---- o que não é ser egoísta ou vaidoso, para os espertinhos de plantão!

E então não entendemos o significado de AMAR. É só "teoria"! Sei o que é uma casa... mas daí a construí-la e habitá-la...Ôôôôô!!!

E devemos amar a Abba sobre todas as COISAS, certo? Mas amar Deus é amar a si, e amar e ao próximo como (do mesmo tanto e do mesmo modo que) a si mesmo. Até porque não podemos fazer nada para Deus ou por Deus diretamente. Primeiro porque ele não "precisa" (nós precisamos), segundo porque não está na nossa "alçada".

O que podemos fazer diretamente para Deus? Ou dar-lhe? Precisamos agir POR MEIO de outras pessoas (dentre elas, nós mesmos) para demonstrar a Deus o que sentimos e de que modo pensamos Nele quando sentimos algo.

Demonstra-se o amor a Abba dessa forma: amando a si mesmo primeiramente e amando ao próximo como a si mesmo, em consequencia disso. E, então, devemos amar as pessoas sobre todas as coisas. Eis o primeiro e maior mandamentio de todos.

Que "oferenda" temos a entregar, senão nos amarmos? Nenhuma. Ninguém entende isso. Não é preciso amar Deus, nem fazer as pazes com ninguém. Só amar. AMAR INCONDICIONALMENTE.

Bom, isso tudo foram as coisas que acabei dizendo pro meu amigo... que não estava muito in love com ele mesmo. E que também não estava se valorizando e se respeitando. E ele precisa.

E, quer ele opte por se conciliar com Abba agora, quer não, isso é indiferente pra Abba... coisa de pai coruja. A falta quem sente somos nós. É importante pra ele que se reconcilie com Abba. Por isso que eu me senti compelida a falar. Como me senti compelida a escrever aqui, caso mais alguém precise ler alguma dessas palavras... caso alguém se identifique de alguma forma com essas linhas.

Coisa difícil que é se mover pelo tabuleiro da vida sem conseguir ver muito mais que as "casinhas" sob nossos pés e aquelas ao nosso redor. Coisa mais complicada é fazer escolhas sem saber quais as peças e os obstáculos ou recompensas adiante nesse grande "jogo da vida". Estranho oscilar entre war, jogo da vida, detetive, xadrez, banco imobiliário... Incômodo sentir que as vezes sequer passamos de peças. Mas pior seria a ignorância. Pior seria sermos enganados e conduzidos por mentiras. É importante conhecer e dominar as regras e a estratégia do "jogo".

Sóbrios e conscientes de quem somos, podemos ver o mundo e a vida pelo que são. Não se trata, minha gente, de ser mero estrategista ou viver alheio... à la Don Quixote. A questão é a seguinte: Abba não irá nos condenar, mas nossa consciência sim. Você vai ser do tipo que vive conforme ou contra esse julgamento?  Você vai jogar contra si mesmo ou a seu favor?

O resto é consequência.

2 comentários:

  1. Ainda não terminei de ler o post, mas já me emocionei pelo "meio do caminho"... Vou terminar de fazer o que preciso e voltar aqui para ler com mais calma.
    Vi seu blog através do blog "Garoto Bacana" e estou gostando muito do que estou lendo por aqui.

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  2. Duda, almocei agora em frente ao notebook só para terminar de ler o seu post (que já não é o último - já quero ler o outro). Valeu a pena!! Nossa, como voce escreve bem... e como consegue lembrar das coisa que ler!! Admirei sua coragem de dizer o que era precido ser dito ao seu amigo, pois, afinal, amizade não é "passar a mão na cabeça" é apoiar no necessário e "abrir os olhos" quando o amigo insiste em fecha-los.

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