terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tic tAC tIc TaC tIc TaC tIc Tac tic TAC tIc tAc...


Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem... Mas vamos escrever um pouco que tô precisando desabafaaaaaaaaaaar!!!! Aarrrrrrgggggggggghhhhhhhhhhh!!!!
Parafraseando o sucesso de terapia de choque: "gusfraaaaaaaaaaaaaaba".
Tá.
O que é perda de tempo?
Se existe algo que consegue agir sobre mim e me fazer mudar constantemente minha opinião a seu respeito, independentemente da minha vontade, é o Tempo! 
Que venha 2011! 
Será que ele - o Tempo - passa rápido ou será que esta é nossa percepção? 
As oportunidades que nos dá são insuficientes, são efêmeras? Ou NÓS somos ineficientes? 
Posso ser sincera? Que saber a real mesmo? 
Nem uma coisa nem outra! 
Pra quê taaaaaaaanta ansiedade, criatura de Deus!?! Eu me pergunto isso! 
Só pode ser porque eu GOSTO DE PERDER TEMPO. Por certo.
Se não ficasse tão ansiosa, tão tão tãooooo!
Quanto mais o Tempo passa, mas podemos fazer tudo o que quisermos, contanto que criemos um cronograma plausível - se você é do tipo que não vive sem um cronograma - ou que façamos as coisas num ritmo salutar. 
O que faz o Tempo ser insuficiente não é a velocidade com que ele passa, é a SUA, a MINHA pressa de realizar coisas demais num período muito curto. Simples assim. (Tá vendo como na TEORIA é "fácil"? Vai fazer pra ver uma coisa!!!)
E isso nos faz sentirmos ineficientes, burros, ingênuos, retardados, lerdos... TAPADOS!
E isso faz com que consideremos o Tempo insuficiente e o mundo injusto! Eu disse injusto? Ridículo, cruel, palhaçada... qualquer desses adjetivos tá servindo!
E pensamos...Mas tem gente que consegue, certo? E porque EU não? E eu respondo: "É porque quem conseguiu fez de outra forma, e no "tempo" certo! E não porque são melhores ou mais espertos ou sortudos!"
Beleza. Lindo. Mas isso não me faz sentir melhor. Porque eu continuo sendo ansiosa, atrapalhada e tapada.
Yes... escrever na TPM é esquisito. Já pensou Arnaldo Jabor postando de TPM? hahahahahahahha "Pede pra sair, Dilma! Pede pra sair!" Pois devia pedir mesmo pra sair! Se você escrever em endosso, Jabor!
E outra! Isso de "tempo certo" varia de pessoa pra pessoa, claro. Cada um tem seu timing. Lá vem mais "firula". 
Vou até confessar que tinha começado a escrever esse texto outro dia, que eu estava de bom humor, e ele era mais didático... Tô mudando a coisa toda! Tô "arretada", sou pernambucana! Tô irritada mesmo e vou ser realista e grossa mesmo! Pronto.
Do mesmo modo que qualquer animal na natureza, que qualquer automóvel no mercado... cada um de nós precisa ser testado individualmente pra saber qual "velocidade" consegue atingir, em quanto tempo e com quanto desgaste. Nosso famoso timing.
É como os "tempos" dos atletas nas competições! Não é nenhuma novidade, é? Nenhum conceito novo aqui! Só que na vida e, especialmente em projetos longos e complicados, é tudo muito mais sofisticado e cheio de desdobramentos. Então também a medição do "tempo", e a sua utilização será diferenciada e, via de consequência, não dá pra exigir tanto de si mesmo, nem  a obtenção de resultados que demandam muito prazo, em curto período e vice-versa.  Cada coisa no seu devido timing.
Lindo, né? "Bonito isso", mas não li num livro. Tudo muito chuchu beleza. Agora tem um porém que precisa ser considerada e que não entra na "matemática" aí: a "disgrama" do emocional.
Outro dia escrevi a respeito de mim (pra variar! hahahaha) e mencionei uma entrevista de Carolina Dieckmann na qual ela dizia que descobriu que quanto mais próxima dos trinta anos mais tempo tinha, ao contrário de quando tinha vinte e pouquinhos anos, quando achava que não iria ter tempo nuuuuunca de fazer tudo que planejava. 
E eu digo como achei que ela estava maluca, a princípio, e depois descobri que aquela mulher era genial (pelo menos nesse aspecto, não a conheço, né?). Pois é! Acho que ficar mais velha, ou melhor, mais velha não! Mais madura - o que não é de jeito nenhuuuuuuuum sinônimo de envelhecer - ajuda a entender melhor o tempo.
Certíssimo. Muito bem, muito bom. Agora vamos lá. Mundo real. Você tá lá... "Pouxa vida, entendi! Não posso atravessar o carro na frente dos bois. Vou estudar 10 meses. Depois vou revisar tudo em mais 6 meses. Depois vou fazer o cursinho tal e tal. E vou fazer a prova e vou passar no concurso." LINDO! Bravo! Até aí tá um plano razoável se você tem uma boa bagagem, e talz. Começou, tá lá, se dedicando, tudo certo. Aí quando menos espera... tchaaaaaaaaaaam! O desocupado do cupido resolve fazer de você o próximo "alvo", literalmente. Estudos recentes disseram que demoramos 0,02 segundos pra apaixonar. Se é verdade? Não sei... O que eu sei é que tá pra ser realizado o que ensina o processo inverso, meu chapa.
Pronto.
Sabe o Tempo? Pois se você sabe... vai deixar de saber. Vai passar a viajar nele de um jeito que não é todo comissário de bordo que viaja, não viu? E tudo o que eu estava didaticamente tentando lhe explicar vai adiantar de absolutamente nada. Nadinha.
Então volto ao começo do post: o que é perda de tempo?
Algum espertinho vai responder: "Aaaahhh, entendi! Então perder tempo é se apaixonar!".
Peeeeeeeeeeeeem!
Não, ô múmia!!!!
Ai ai ai.
Presta atenção que mudei todo o foco do texto porque descobri hoje uma coisa importante e é isso que quero dividir com vocês.
Se apaixonar NUNCA será perda de tempo. Mesmo se você achar que aquilo vai desorganizar sua vida toda (e os certinhos e amantes dos cronogramas que me perdoem), mas sempre valerá a pena se apaixonar.
Se for uma paixão pra valer mesmo, então... Se for uma pessoa com quem você acredite que é possível construir um amanhã... Perda de tempo é não se apaixonar... perdidamente!
Não sei se sempre lembrarei das músicas dos "Mamonas Assassinas", mas sempre vou lembrar que Dinho (Helloooooo! O vocalista, Vanessa!) disse que  "Ganhar uma mulher por dia é fácil. Difícil é ganhar a mesma mulher todos os dias."
Se vir a paixão se aproximar... não fuja. Nem pare.. corra ao encontro dela e se jogue. O tempo que espere. Que se dobre. Que se vire. Que se dane. Que se exploda!
Diz-se que 3 coisas não voltam atrás: "a palavra dita, a oportunidade perdida e a flecha atirada".
Pois você sempre terá tempo de crescer profissionalmente, porque só depende de você - conselho MALUCO, eu sei - mas apaixonar-se é momento... é conspiração do Universo. É você sendo uma flecha lançada numa oportunidade única ao som de uma palavra dita. É um momento único. Perfeito e raro. Sou romântica babona, bobona, ridícula. Sou sim.
Mas vejam: burra, não acho que eu seja.
Todo mundo tem seu preço. Uma paixonite ou um cargo de R$20 mil? O cargo. O amor da minha vida (aquele por quem me apaixonaria constantemente) ou um cargo de R$ 100, 200, 500 mil? O amor da minha vida... (Minha mãe disse que ia começar a ler o blog.. se for nesse post ela 1. infarta, 2. me mata e depois infarta 3. manda me internar num hospício e depois se interna junto 4. alternativas 2 e 3 juntas! hahahahahaha).
Rica e vazia? Apertada e realizada? Ráááá! De jeito nenhum que eu ia deixar de me realizar! Romântica convicta, lembram?
Pois muito bem. Ultrapassada esta primeira fase e entendida a importância de se apaixonar, de se vivenciar o sentimento... Voltemos à perda de tempo...
Perda de tempo estúpida é você insistir em um projeto, um sentimento, uma pessoa, que lhe desvia daquilo que deveria ser seu foco, mesmo sabendo de antemão que esse alguém não é o que você quer, precisa, merece, espera.
Perda de tempo imperdoável é você fazer com que outra pessoa saia do foco dela pra investir numa relação, num projeto, num sentimento por você, sabendo de antemão que você NÃO faz ou fará bem a ela, que não é o que ela precisa, merece e que você não vai se esforçar para se tornar nada daquilo.
Isso é o cúmulo. É falta de caráter.
E é só o que tem por aí, viu!?
Não... o Tempo não passa rápido.. nem é cruel.. sei lá qual é o problema, mas não está no Tempo!
Está nas pessoas... Definitivamente!
Só que transferir a culpa é sempre mais fácil, certo?
Então valorizemos nosso tempo, aprendamos a usá-lo. E valorizemos o tempo do outro... basta que sejamos menos imbecis.
Desejo que todos tenham sucesso. Profissional e pessoal. Não acho que seja preciso nunca optar entre um e outro, mas se precisar optar por qual dos dois "priorizar"... vai uma dica: caixão não é baú!
O que importa é quem temos na vida e não o que temos.


Think about it, guys...
E se "avexe" não!
;)

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